17 agosto 2012

Mais uma vez, o tempo dói em mim, tal como eu me lembrava dele. Fino e traiçoeiro. Como um coração magoado. Mas ele está tão habituado a ti, que nem te deixa partir.
As noites são as derradeiras para se tomar decisões e escolhas, e eu fiz a minha há uns quantos luares atrás. fingi ser forte e evitar o inevitável. Porque tem de estar tudo nas minhas mãos? Elas estão secas, gastas. Eu deixei cair o que elas guardavam. Se quiseres, apanha os cacos do chão e tenta recompô-los de novo antes que eu os pise de vez.

1 comentário:

breath of life ✝ disse...

gostei bastante deste post, estou a seguir linda :)