17 fevereiro 2014


Não é que seja um dia desses. Mas às vezes é.
A vontade de pertencer a outro lado torna-se enorme, gigante. Como se eu fosse uma enorme mancha no melhor pano ou então como se quisesse enfiar-me numa roupa que nem de perto nem de longe é o meu número.
Há dias chatos, destes em que eu não sei a que lado pertenço. Quando me lembro do que é realmente paixão e do que me faz suspirar e sonhar alto com o futuro.
Entreguei me de alma, mas não de coração. Não é possível, para já, dizer que quero isto para os dias futuros.
Não.
Há sonhos muito melhores em mim, tão bons que eu por vezes tenho receio de nem conseguir alcançá-los.
Manter-me firme foi e é a chave para abrir a porta todos os dias, só mais um bocadinho, porque as oportunidades estão a chegar, e eu queria (muito!) agarrar aquela, a que me enche e aquece o coração.

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