Dizem que as aves têm o coração pequeno. Mas como será isso possível se elas têm o bem mais precioso?
Liberdade. Asas. Partir sem justificar.
Tantas vezes o desejo, apenas uma mochila às costas e uma boa dose de confiança. Tirar as botas da prateleira, sorrir-lhes e saber que o futuro me espera. Chamo-lhes de utopias, episódios pelos quais todos se deviam deixar levar.
Sonhos que tenho por concretizar. Perder o rumo, o norte à vida.
Deixar as chaves à janela.
Na verdade, elas não abrem portas. Abrem o que nós queremos que abram.
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